A ideia de trazer a tecnologia foi do professor Gustavo Olivares (DCAC), que apresentou à Comissão seu projeto e, depois de aprovado, elaborou um software, seguindo os conceitos do TRE. 

A urna ficou disponível, inicialmente, apenas para docentes, técnicos administrativos e discentes da pós-graduação no ICHS, mas segundo a professora Lenice Freiman (DEDH), coordenadora das eleições, o objetivo é, nas próximas consultas, disponibilizar mais urnas para que os alunos também possam usufruir da tecnologia. E, quem sabe, levar a ideia para toda a Universidade, de forma a trazer mais confiança e rapidez na apuração dos votos. 

– Nós aceitamos fazer uma escala piloto para testar esse novo método que está dando muito certo, sem problema nenhum até o momento. Inclusive, professores de outros institutos passaram aqui e mostraram interesse em levar o projeto adiante. Este já é um avanço na apuração, mesmo com os outros pontos de votação sendo manuais ainda, afirmou Lenice.

A satisfação também era notória em Gustavo, graças à aceitação dos professores e por tudo está se encaminhando bem. Segundo ele, antes da greve, duas simulações foram realizadas para garantir o funcionamento do programa e obter uma primeira experiência sem erros. O criador do software lamenta a dificuldade em expandir a ideia para os alunos, mas explica que não havia suporte técnico adequado para isso, pois uma votação desse nível não poderia sofrer qualquer falha:

– Uma coisa é fazer um software para 200-300 votantes, entre professores, técnicos administrativos e discentes da pós graduação, outra para 2.700 alunos de graduação. Inicialmente, esse foi o que deu para fazermos em fase experimental, pois não dá para colocar em risco uma eleição tão séria quanto essa. Vamos aprender com os erros e os acertos para implementarmos essa solução eletrônica mais profundamente no futuro.